O consumo de álcool aumentou durante a quarentena, devido ao estresse e dificuldades impostas pela pandemia. Me contem, mulheres, como foi por aí? Muito se fala sobre a moderação no consumo de bebidas alcoólicas, porém a melhor opção é evitar beber!
As mulheres possuem predisposição especial aos riscos do álcool, devido à sua maior concentração nas células e menor quantidade de enzimas responsáveis por seu metabolismo. Estes fatos combinados demonstram que a mesma quantidade de álcool consumida por um homem apresenta níveis mais elevados no sangue feminino, tornando o efeito da substância mais rápido e duradouro. Portanto, o abuso de álcool pode gerar repercussões à saúde da mulher em idade mais precoce e com níveis de consumo mais baixos.
Alguns exemplos destas repercussões são: o dano ao fígado, que é mais propenso ao sexo feminino, o risco de doença cardíaca e a chance de desenvolver câncer de mama, quando em comparação com mulheres abstinentes. O consumo de álcool pelas mulheres também é associado ao transtorno de dependência, e é sabido que 16% das universitárias possuem risco moderado a grave de desenvolver problemas relacionados à bebida. Outra situação é a piora da qualidade da alimentação, visto que as bebidas alcoólicas são calóricas e de baixo valor nutricional, além de diminuírem a absorção de vitaminas do complexo B e ácido fólico.
Finalizando a nossa conversa, os transtornos de humor e ansiedade possuem relação estreita com o abuso de álcool. Portanto, a melhor opção é diminuir o consumo drasticamente, evitando cultivar esse nocivo hábito!
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